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Foto do escritorPedro Luiz Roccato

O poder da sua marca

* Artigo publicado originalmente em 23/08/16


Encontramos casos em que a marca se torna tão forte que se assemelha a uma religião. Veja o caso da Apple, que leva uma verdadeira legião de adeptos a cada lançamento de novos produtos e lojas. Há casos de pessoas que se deslocam por distâncias elevadas, permanecem madrugada adentro em uma fila, apenas para participar da inauguração de uma nova Apple Store e com sorte, ganhar uma camiseta com o logo da empresa. Veja o peso da questão emocional no processo de relacionamento com a marca, visto que o lado racional, neste caso, perdeu relevância há muito tempo.



Mas afinal, o que seria uma marca? Acredito que a marca é o ícone que representa todo o valor percebido do cliente em sua empresa. Há casos da maximização do valor percebido na marca através de sua vinculação a celebridades. Muitos fabricantes e canais de vendas aliam a imagem de celebridades aos seus produtos de marcas próprias visando maior credibilidade junto a seus clientes finais, despertando o desejo de consumo. Este é um exemplo de maximização de valor da marca perante seu público-alvo.

Minha sugestão para você, independente do porte da sua empresa ou setor de atuação, é que busque identificar formas de encantar seus clientes com a sua marca, para que possa fidelizá-los e torná-los promotores dentre seu espectro de contato. Torne a sua marca admirada e respeitada por seus colaboradores, fornecedores e clientes. 

Com o advento das redes sociais, o poder de disseminação das experiências vivenciadas pelos clientes com relação a sua tem sido muito potencializada. Afinal, nossa dependência do boca a boca era muito maior, sendo seu efeito disseminador muito menor, ou seja, a escala de disseminação de uma percepção de nossa marca era muito menor. Com as redes sociais, a disseminação de uma percepção boa ou ruim sobre nossa marca tem sido muito mais rápida, existindo casos virais altamente velozes. Portanto, muito cuidado com relação a como a sua marca é vista pelo mercado e seus clientes. Você já pensou qual seria a sua satisfação em medir a fidelidade de seus clientes à sua marca como no caso da Harley-Davidson, através do número de clientes com a marca tatuada em alguma parte do corpo? Tudo bem. Eu sei que provavelmente, como todos nós mortais, a sua marca não tenha a força da Harley Davidson, mas você já pensou quantos clientes estariam dispostos a promovê-la entre seus conhecidos, com depoimentos de experiências positivas que ele poderia ter vivido com sua marca, pelo encantamento proporcionado por você e seus colaboradores? 

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